terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

História de D.Pedro e de D.Ines de Castro

D.Pedro I casou com D.Constança em Lisboa no dia 24 de Agosto de 1339. Com D.Constança vinha também a aia Inês de Castro, jovem galega, filha natural de um poderoso fidalgo chamado Pedro Fernandes de Castro.
Quando nasceu Luís de Portugal, 1º Varão D.Pedro, D.Constança convidou D.Inês a ser madrinha, mas passado uma semana, Luís morreria, o que levaria as desconfianças para D.Inês. De acordo com a Igreja católica a ligação entre os padrinhos e os pais do Batisado era de sagrado parentesco, pelo que seu amor seria traição. O romance continuou as escondidas, até D.Afonso IV exilou a galega,em 1344, em Albuquerque, na fronteira espanhola mas nem mesmo à distancia D.Pedro e D.Inês comunicavam por cartas. No ano seguinte, a 13 de Novembro de 1345, a jovem Constança morre por desgosto da traição do marido. Tinha dado a luz D.Fernando, a 31 de Outubro,pelo o que se pode pensar em complicações pós-parto. Não chegou a subir ao trono. Viúvo,Pedro mandou Inês regressar do exílio e os dois foram viver junto na casa de D.Pedro, o que provocou um grande escândalo na corte, para enorme desgosto de El-Rei, seu pai. Foi então que começou uma grande guerra com El-Rei e D.Pedro.
D.Afonso IV tentou remediar a situação casando novamente o seu filho com uma Dama de sangue Real. Mas Pedro rejeitou este projecto, dissendo que não era capaz de pensar em Casamento, quando ainda sentia,muito, a perda da sua mulher. No entanto, fruto dos seus amores, D.Inês; Afonso em 1346, que morreu á nascença, Beatriz em 1347 ou 1351, João em 1349 e Dinis em 1354.O nascimento destes veio agravar a situação.Diziam rumores que os Castro queriam matar D.Fernando. Depois de alguns anos no Norte,
Pedro e Inês decidiram voltar para Coimbra, instalando-se no Paço de Santa Clara. Haviam boatos de que o príncipe tinha se casado secretamente com Inês. Na família real, um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o rei ordenou dois conselheiros seus dizerem a Pedro que ele podia se casar livremente com Inês se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se com Inês.
A
7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para matarem Inês de Castro em Santa Clara. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.A morte de Inês provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV. O coração de Pedro ficou destroçãdo. Todavia, o amor que Pedro sentia por Ines era maior. Nem a morte a morte os conseguiu afasta-los, o que se ve em tudo o que Pedro fez, para honrar a memória da sua amada. Na sua dor profunda, Pedro foi muito implacavel para com os assasinos, e mandou mata-los, por isso obteve o cognome de " O Cruel". Mais tarde mandou constroir um túmulo magnífico na igreja do Mosteiro de Alcobaça, do lado direito da capela-mor.Todo em marmore branco, delicadamente lavrado, na tampa de Inês, de coroa real na cabeça, como seria se tivesse casado com Pedro.

De igual modo, Pedro mandou fazer uma sepultura semelhante, para si proprio quando moresse, e mandou pô-la defronte de de Inês. São os mais belos túmulos de Portugal. Porém, Pedro não ficou por aqui. Convocou toda a nobreza par o Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra,onde jazia o corpo de Inês, par uma cerimónia de Beija-mão real.Mandou vestir Inês com roupas



1 comentário:

  1. A menina Mafalda !!! Muito bem , apesar de não perceber muito de história e de não gostar muito gosto, do teu blog ;-D

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